Ainda pequena, aprendi que se misturasse o amarelo e o
verde, obteria como resultado a coloração azul. Aprendi, também, que a cor
violeta é formada pelas cores azul e vermelho, e que o verde vem da dosagem
correta entre o amarelo e o azul...
No inicio, a teoria dos pigmentos era restrita a pintura.
Os antigos pintores já faziam misturas antes da moderna ciência das cores, e as
tintas usadas até então eram poucas.
Digamos que o universo seja constituído por cores e que
cada uma delas, contenha uma natureza de sobrevivência e evolução.
Lembro-me exatamente da minha primeira queda de bicicleta.
Tinha meus 6 aninhos e infelizmente, só descobri a falta do freio ao descer a
ladeira. A sensação inicial de queda me gerou uma leve liberdade, mas o estado de consciência entrou em jogo depois de alguns
segundos de devaneio.
Quando me viu toda esfolada e cheia de sangue, minha mãe tratou
de me colocar sentadinha na mesa e pegou alguns panos para tentar estancar todo
aquele sangue do queixo. Ela falava alto, chorava, fazia aquele drama de sempre
(né mamãe?). E eu, só conseguia reagir a tudo aquilo dizendo repetidamente
(ora dando-lhe leves tapinhas em sua cabeça abaixada, ora enxugando as suas
lagrimas):
- Tenha calma mamãe, eu não tô sentindo nada...
Não somos limitados a viver dentro dos conceitos de uma única
cor. Podemos conter, em cada uma delas, pouco do conhecimento que constitui
aquele meio.
Acredito, com todas as forças do meu coração, que cada
ser humano contém em si o poder e a força de uma cor primária. Mas também acredito na Justiça,
que nos oferece a capacidade de transformarmos esse mesmo “poder” na nossa
forma de enxergar e encarar a vida em todas as suas manifestações de cores. A
certeza de que secundário não existiria sem o primário é exatamente o conforto
que preciso para respeitar as imposições que a vida as vezes me oferece... Viver
ao máximo no branco, te faz reconhecer que o branco é a junção de todas as
cores no espectro das cores. E que ao mesmo tempo, ela contem o poder mais puro
de todos os poderes: ela transforma o preto em cinza!
Termino esse texto lhes fazendo uma simples pergunta: Quem colore
as suas cores? São os fatos, que te fazem felizes ou infelizes, ou são vocês
que - felizes ou infelizes – fazem (e assim transformam) os fatos?
A minha natureza escolheu encarar a vida – e o câncer-
no branco. E por viver e ser feliz no branco, compreendo e respeito o preto e
todas as outras cores. Essa mesma natureza que vem de habitar no branco e ser
feliz dentro dele, me faz reconhecer que também existe felicidade em todas as
outras cores. Cada um no seu tempo, cada um com o seu ritmo, mas todos, TODOS, no
mesmo barco...
E vamos em frente... JUNTOS!
Aquele momento em que uma leitura numa segunda-feira chuvosa simplesmente levanta seu dia. Valeu Evy!
ResponderExcluir#TAMOJUNTOS Branco total... simplesmente adoro suas palavras, sua energia,
ResponderExcluirGosto de gente com a cabeça no lugar,de conteudo interno,idealismo nos olhos e dois pés no chao.Gosto de gente que ri chora e se emociona com uma simples carta,um telefonema,uma cançao suave e um bom filme,um bom livro,e um gesto de carinho um abraço um afago.Gente que ama e curte saudade,gosta de amigos,ama animais admira paisagens sabe escutar,semeia perdao reparte ternura compartilha emoçoes.Gente que colhe que orienta se entende,aconselha,busca a verdade e quer sempre aprendermesmo que seja de uma criança ou de um pobre analfabeto.gente de coraçao desarmado.sem odio ou preconceito com amor dentro de si tirando liçoes dos erros gosto muito de gente assim a que escolhe a cor branca a mais pura limpa e linda.Gosto muito de gente assim e desconfio que é assim dessa gente que Deus gosta,esteja com ele e se sinta protegida por ele.
ResponderExcluirte amo e admiro.
tua Abuelita.
"A vida é da cor que você pinta", já diria nosso Gandhi! ( e agora, Evellin Scarelli!rs)
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